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Laço
Quando a prosa rola solta
E sempre segue desenvolta
Sei que corre em mim Nadir
No jeito de fazer ouvir
E se tomo suas dores
Me buscando em seu retrato
Stela acabo de imediato
Te achando em minhas cores
Quando os olhos molham fácil
Num rompante ou gesto dócil
Sou de Sônia um pedaço
Um pontinho no espaço
Delas sou cerzida
Desses fios ancestrais
Que me dão guarida
E em mim são imortais
A vida que se acumprida
Segue em mim seu passo
A herança destemida
Desse delicado laço
Cadernos de Poesias
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