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A Presa

 

 

Movimentava-se com graça e pureza,
Atingia em média 140 km/h, até alcançar sua presa...
Eu gostava de observá-lo... como pensava e agia...

Exatamente da mesma forma... (sem discrepância, tal como nós humanos)
O que queria era matar.... Então matava!
E... quando atingia a sua presa,
Abocanhava-lhe a jugular!
Com uma elegância ímpar!
E técnica de cirurgião,
Aquele animal tinha a sofisticação para atingir seus objetivos...
E a presa... Que há pouco corria com elegância... se entregava com estilo! Reconhecendo como ninguém o fim da batalha...
E, em uma derrapada entregava-lhe a face!

E o sangue jorrava!!

Retinto! Brilhante!
Fim do espetáculo!

Cadernos de Poesias

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